quarta-feira, 22 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
21:22
Ouvir Estrelas
"Ora direis ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso"! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora! "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las:
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
Olavo Bilac
terça-feira, 14 de abril de 2009
Eu acho linda a tradução desta música
Foto- Rose Nakamura
Sekai Ni Hitotsu Dake No Hana (Tradução)
Smap
Composição: Indisponível
tradução
**Uma Flor Ùnica no Mundo**
Estava vendo as várias flores
Enfileiradas em frente a floricultura
As pessoas têm gostos diferentes
Mas todos são bonitos
Sem brigas para eleger
A mais bonita
As flores dividem os vasos dignamente
Então por que nós humanos nos comparamos tanto?
Cada um é diferente
Mas mesmo assim queremos ser o número um
Isso nós somos
*Uma flor flor única no mundo
Cada qual possui uma semente diferente
E para que essa flor desabroche
Basta sermos esforçados
Sorrindo como se estivesse em apuros
Tem gente que está mais perdida
Qualquer flor que se esforçou para desabrochar
É muito bonita sem exceção
Finalmente saiu da loja
Com uma cara feliz
E um buquê com flores de várias cores
Eu não sabia seu nome
Mas naquele dia ela me deu um sorriso
Num lugar onde ninguém percebia
Como as flores que desabrocharam
Isso nós também somos
*(BIS)
Flores grandes ou pequenas
São únicas e não tem nada igual
Não precisa ser o número um
Já que desde o início você é unica e especial
Fonte-letras.terra.com.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
17:18
O contrário do Amor
O contrário do Amor
O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
Martha Medeiros
sábado, 11 de abril de 2009
Foto- Rose Nakamura
"A PORTA DO LADO" por Drauzio Varella
Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse
ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em
relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê
certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos,
somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia
na vida da gente. É quando um vizinho estaciona o carro
muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga
do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente
entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da
sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o
que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados,
impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom
exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor,
e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito
parecida com a de seus amigos, mas não entende por que
eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá
errado para eles? Dá aos montes.
Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez
ou outra, não faz a menor diferença. O que não falta
neste mundo é gente que se acha o último biscoito do
pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que
nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o
pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.
O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por
ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do
caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a
maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos
assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail,
um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça, para ser sincero.
Vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo
o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda
mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações
irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão
atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou
tratar do que é importante de fato. Eis a chave do
mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom
humor, a razão porque parece que tão pouca coisa na
vida dos outros dá errado.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Autor: Silvia Schmidt
Foto- Rose nakamura
Saber...
da sua saúde,
querendo que esteja bem.
da sua casa,
rezando para que esteja em paz.
da sua família,
esperando que esteja em harmonia.
do seu trabalho,
desejando seu progresso.
dos seus problemas,
almejando suas soluções.
das suas finanças,
aspirando a que você prospere.
da sua vida sentimental,
torcendo para que você tenha um amor.
das suas preocupações,
pedindo a Deus que você encontre tranqüilidade.
Se você está em solidão,
tomara que perceba que pode me chamar.
Se você se sente em abandono,
quero que encontre apoio na fé.
Só passei para dizer
Bom dia ... Boa tarde ... Boa noite ...
Saiba que você estará sempre acompanhado
pelo meu bom pensamento dirigido a você.
E se ainda assim tudo lhe parecer escuro,
e você sentir que nada posso fazer,
peço lhe que me conte que ainda lhe resta CORAGEM
e que me diga num breve recado
que recebeu esta minha mensagem.
Até sempre...
Eu imagino belos pássaros neste Sakura que fotografei, ouvi seus cantos mais minha máquina não conseguiu registrar mas meu coração sim.
Feliz Páscoa para todos
Rose Nakamura
Foto- Rose Nakamura
Para pintar o retrato de um pássaro
Primeiro pinte uma gaiola
com a porta aberta.
Depois pinte
algo gracioso
algo simples
algo bonito
algo útil
para o pássaro.
Então encoste a tela a uma árvore
em um jardim
em um bosque
ou em uma floresta.
Esconda-se atrás da árvore
sem falar
sem se mover...
Às vezes o pássaro aparece logo
mas ele pode demorar muitos anos
antes de se decidir.
Não desanime.
Espere.
Espere durante anos, se for necessário.
A rapidez ou a lentidão do pássaro
não influi no bom resultado
do quadro.
Quando o pássaro aparecer
se ele o fizer
observe no mais profundo silêncio
até ele entrar na gaiola
e quando ele assim agir
delicadamente feche a porta com o pincel.
Então,
apague uma a uma todas as grades
tomando cuidado para não tocar na plumagem do pássaro.
Em seguida, pinte o retrato de uma árvore
escolhendo o mais bonito de seus galhos
para o pássaro.
Pinte também a folhagem verde e o frescor do vento
o dourado do sol
e a algazarra das criaturas, na relva,
sob o calor do verão.
e então espere até que o pássaro decida cantar.
Se ele não cantar
é um mau sinal,
um sinal de que a pintura está ruim.
Mas se ele cantar é um bom sinal
um sinal de que você pode assinar.
Então, com muita delicadeza, você arranca
uma das penas do pássaro
e escreve seu nome em um canto do quadro.
Jacques Prévert
quinta-feira, 9 de abril de 2009
20:25
O Poder do Amor
O Poder do Amor
O amor não escolhe...
Somos pegos de surpresa...
O amor não prefere...
Ele dá preferência...
O amor sente...
O amor capta...
O amor atrai...
O amor conquista...
O amor provoca...
O amor revela...
O amor seduz...
O amor manifesta...
O amor se dá...
O amor marca...
O amor impressiona...
O amor assinala com ferro em brasa...
O amor deixa traços de sua presença...
O amor deixa-se descobrir...
O amor se faz conhecer...
O amor edifica...
O amor dá origem...
O amor completa...
O amor domina...
E preenche todos os espaços da felicidade...
Se quiser saber mais do que o amor é capaz... AME...AME...AME!!!
Autor Desconhecido
terça-feira, 7 de abril de 2009
16:12
Tudo é efêmero
Se pudéssemos ter a consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez a gente pensasse duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais, algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos.
Cuidamos pouco, de nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos horas preciosos com isso.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar... falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro já sabe o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos o suficiente.
Cobramos dos outros, da vida, de nós mesmos, nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais...
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença!
e o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E, então nos perguntamos: "E agora?"
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás.
O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente! Aprecie as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Sempre é tempo de agradecer pela vida que, mesmo efêmera, está aqui bem viva dentro de nós!
Desconheço autoria
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Foto - Rose Nakamura
Parei as águas do meu sonho
Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
Cecília Meireles
quinta-feira, 2 de abril de 2009
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