Sob o Céu todo Estrelado
As estrelas, no céu muito límpido, brilhavam divinamente distantes.
Vinham de caniçada o aroma amolecendo dos jasmins.
E havia também, num canteiro perto, rosas que cheiravam a jambo.
Um vaga-lume abateu sobre as hortênsias e ali ficou luzindo misteriosamente
À parte as águas de um córrego contavam a eterna história sem começo nem fim.
Havia uma paz em tudo isso... (Era de resto o que dizia lá dentro o meigo adágiode Haydn.
Tudo isso era tão tranquilo... tão simples... E deverias dizer que foi o teu momento mais feliz (Manuel Bandeira, Petrópolis, 1921)
Que lindo poema...
ResponderExcluirAmei seu Blog.