Entre o luar e o arvoredo
Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.
(Fernando Pessoa)
Essa foto ficou divina!
ResponderExcluirA poesia é linda!
Abraço
Serenissima
Essa foto ficou muito linda... Tem um ar de mistério... hehehehe... Seu blog é muito bom, gostei muito dele!
ResponderExcluirBeijos